THE BROAD MUSEUM


Quem acompanha o blog, já deve ter percebido que adoro um museu.

Quando fui a Irvine em setembro, descobri que havia um museu relativamente novo no centro de Los Angeles, parecia ser bem interessante.


Mas, apesar de ser de graça, é necessário agendar horário para visitar, ou amargar um tempão numa fila (fila nunca foi meu forte).
E qual museu é esse? The Broad Museum.
Como não havia mais ingressos para setembro e eu iria retornar em outubro, com a família completa, marcamos logo nossos ingressos pelo site.
Marquei à tarde, porque sei que iríamos nos enrolar na viagem Irvine-LA e daria tempo de fazer tudo com calma.
Realmente, foi ótimo. Deu tempo de deixar as malas no hotel de LA, seguir para o Teatro Chinês e depois para o museu.


Apesar de tudo ser relativamente perto, o trânsito de Los Angeles é bem desagradável, sempre com engarrafamentos.
O ideal mesmo seria se tívessemos ido direto para o Centro e aproveitado para conhecer a Catedral, o Mercado, o Bondinho etc, mas vai ficar para uma próxima viagem.
E o museu?
Muito bom!
Para começar, é pequeno, apenas dois andares, não exige muito esforço físico dos presentes (hahahahahahaha).
O prédio é um espetáculo em si e foi construído no conceito véu e cofre (veil-and-vault), véu sendo a cobertura em forma de rede, que permite a entrada na luz natural e cofre, onde estão guardadas as obras.


Não tenho certeza, mas parece que algumas obras são trocadas de tempos em tempos, pois vi umas fotos em outros blogs de obras que não estavam lá.
As pessoas normalmente começam a visita pelo terceiro andar e terminam no primeiro (sugestão do museu), o segundo andar é área administrativa.


Nós começamos pelo primeiro andar mesmo e foi muito bom.
Inclusive, no primeiro andar, está a instalação que mais agradou minha mãe, em uma sala se projetava varias pessoas tocando ou cantando a mesma música, em ambientes diferentes, bem bonito mesmo (me lembrou a instalação do Inhotim em que se ouve cada instrumento em uma caixa de som e todos juntos no meio). Por ela, passaríamos bastante tempo ali, apesar de não colocarem nem um banquinho para as pessoas sentarem (deve ser de propósito, porque era o local mais cheio do museu e as pessoas demoravam bastante).
No primeiro andar, quadros de fotografia e muitas outras obras.



Inclusive, uma sala em que crianças só são permitidas após avisarem aos pais que ali há obra de Kara Walker considerada "imprópria para menores". Achei muito bom o cuidado com as crianças.
Para chegar ao terceiro andar, uma escada rolando interessante.





E, de cara, as lindas tulipas.


Tudo nesse andar é bonito.
As obras de Jeff Koons, o máximo. Se quiser comprar um réplica do cachorro, custa a bagatela de 11 mil dólares na lojinha do museu. Melhor comprar em downtown disney por 28! 
A mesa gigante de Robert Terrien faz o maior sucesso!


Há duas obras de Yayoi Kusama, Infinity Mirrors. A maior fica no térreo e tem que reservar ao entrar no museu. Como fomos à tarde, não havia mais vagas. Prêmio de consolação, no terceiro andar, a obra menor, em que se pode enfiar a cabeça num caledoscópio. Marcam o tempo, para todo mundo poder interagir.






Foi um museu que agradou a gregos e troiano, como disse meu pai, sempre invento coisas malucas, mas dessa vez, foi muito bom!

Site oficial para reservar seu ingresso e bisbilhotar um pouquinho - the broad. Museu fechado às segundas.



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